segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Visita ao Caramulo


A Serra do Caramulo, com uma altitude máxima de 1076,57 metros, situa-se no concelho de Tondela, distrito de Viseu, na região da Beira Alta. Como a maioria das Serras circundantes, a Serra do Caramulo é predominantemente composta por rocha granítica e xistosa.

Em termos de populações, a Serra do Caramulo é povoada por aldeias com casas e espigueiros em granito típicos desta região.

Esta Serra dista 285 km de Lisboa, mais ou menos três horas e meia de viagem, pela A1 até ao Norte da cidade de Coimbra, e depois pela IP3 até Tondela, e finalmente pela N230 até ao Caramulo. O IP3 deve ser feito com especial cuidado, pois trata-se de uma zona montanhosa com alguma humidade, exigindo uma condução mais atenta e cuidada.

Em termos de hotelaria, a região apresenta um bom conjunto de unidades hoteleiras e de pousadas, quase todas com informações preciosas na internet.

A Serra do Caramulo “oferece” aos seus visitantes uma oportunidade de descanso do stress do dia-a-dia, através de passeios e caminhadas tendo como cenário as suas paisagens verdejantes. É possível encontrar na internet um número elevado de propostas de caminhos, capazes de satisfazer os mais variados interesses e motivações.

Quanto à gastronomia, destaco o restaurante “Os três pipos” em Tondela. É um espaço que combina o rústico com o moderno, de uma forma extremamente harmoniosa. As entradas são óptimas e vinho tinto da casa é muito bom. Tudo isto a um preço muito convidativo.

Em pleno Caramulo, é possível visitar o museu da Arte e o museu do Automóvel. Ambos, na minha opinião, são imperdíveis, no entanto gostei mais do último (por causa do património existente ou talvez mesmo por ser homem …). A exposição automóvel apresenta os carros que competiram na competição “rampa do caramulo” e ainda carros que marcaram o desenvolvimento automóvel mundial e português. Lá podem encontrar-se os dois carros utilizados pelo Salazar, o Cadillac 75, o Mercedes 770 Grosser. O meu carro preferido foi o Mercedes prateado 300 SL de 1952. Para além destes modelos, achei interessantes os modelos portugueses, como o Lusito e o Ipa, carros que nos anos 50 não “perdiam” para a concorrência, como o fiat 600 e o mini. Realço também os automóveis miniatura, alguns deles iguais aos que tinha na minha infância.

Como recordação desta região podem comprar-se as louças regionais de barro preto, indicadas para cozinhar ao lume ou no forno, aliando-se assim um aspecto estético ao aspecto funcional.
Todas estas actividades acompanhadas por um friozinho cortante, facilmente ultrapassável com uma lareira.

Desfrutem esta beleza de Portugal

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cursos EFA. Práticas Administrativas - CITEFORMA

A candidatura pode ser realizada através da Associação Unidos de Cabo Verde, pelo Gabinete de Cidadania.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Vamos poupar água


Em termos globais estamos a gastar mais água do que podemos. Cada vez há mais evidências de escassez de água na Europa e embora os maiores problemas em termos de stress hídrico se encontrem nos países do sul da Europa, este já começa também a aumentar em algumas regiões do norte da Europa, conforme o comunicado de imprensa da Agência Europeia do Ambiente (AEA – www.eea.europa.eu/pt/pressroom/newsreleases/seca-e-sobreutilizacao-de-agua-na-europa).

A escassez de água está relacionada não só com a variabilidade da sua distribuição, o aumento da procura de água potável, sobretudo em áreas de grande concentração populacional, mas também pela sua má utilização, uma vez que grande parte da água tratada é rejeitada, sem ser utilizada. Acresce a estes factores, as mudanças climáticas cada vez mais perceptíveis e que em países que é expectável um aumento de temperatura, como é o caso de Portugal e Cabo Verde, implicará uma maior evaporação, maior procura, maior necessidade de armazenamento e maior controlo de qualidade, com custos acrescidos.

A água é um recurso natural limitado, indispensável à nossa sobrevivência e essencial para o desenvolvimento socioeconómico de um país, mas havendo cada vez maior procura de recursos hídricos, é urgente que a sua captação, transporte e uso seja racional e eficiente, em termos de sustentabilidade.

Se, em relação, à captação e transporte há necessidade de minimizar os desperdícios de água e reduzir a níveis aceitáveis as perdas de água nos sistemas de abastecimentos, em termos de consumo há absoluta necessidade de uma nova cultura em relação ao uso da água, em que os utilizadores têm obrigatoriamente de reduzir os consumos, consumindo apenas a quantidade que precisam, evitando o desperdício, e para os fins que necessitam efectivamente de água potável.

BOAS PRÁTICAS PARA A REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA:

1. Selecção adequada de electrodomésticos a utilizar na fase de utilização dos edifícios, privilegiando-se sempre equipamentos com baixos consumos de água (ter em atenção o rótulo ecológico, outras rotulagens);
2. Colocação de válvulas e torneiras de elevada eficiência em cozinhas e casas de banho;
3. Colocação de sensores nas torneiras;
4. Colocação de redutores de fluxo (duche, lavatórios, lava-loiças);
5. Sanitas equipadas com descarga selectiva;
6. Utilização de rega automática e uso de sensores de humidade nos espaços ajardinados;
7. Utilização de espécies com reduzidos requisitos de rega o que permite reduzir ou mesmo evitar a rega dos jardins, de preferência autóctones (o que permite também a manutenção da biodiversidade);
8. Alteração dos nossos comportamentos, como por exemplo, fechar a torneira do lavatório quando se lava os dentes, quando se está a fazer a barba, etc;
9. Colocação de reservatórios para recolha e armazenamento de água da chuva e/ou águas cinzentas e instalação de sistemas de reciclagem para utilização nas sanitas, rega de espaços verde e lavagens de pavimentos e carros. A designação águas cinzentas, engloba águas residuais provenientes das cozinhas, lavandarias, lavatórios, banheiras e duches, enquanto as águas negras são as provenientes das descargas das sanitas.
10. Prevenir e reparar todas as fugas logo que detectadas, devendo existir uma manutenção preventiva.

Autor: Ana Paula Duarte
Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) - http://www.lneg.pt/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Conversas Temáticas – A família

Conceito histórico da família
O termo “família” é derivado do latim “famulus”, que significa “escravo doméstico”. Este termo foi criado na Roma Antiga para designar um novo grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao serem introduzidas à agricultura e também para a escravidão legalizada. Se nesta época predominava uma estrutura familiar patriarcal em que um vasto leque de pessoas se encontrava sob a autoridade do mesmo chefe, nos tempos medievais (Idade Média), as pessoas começaram a estar ligadas por vínculos matrimoniais, formando novas famílias. Dessas novas famílias fazia também parte a descendência gerada que, assim, tinha duas famílias, a paterna e a materna. Com a Revolução Francesa surgiram os casamentos laicos no Ocidente e, com a Revolução Industrial, tornaram-se frequentes os movimentos migratórios para cidades maiores, construídas em redor dos complexos industriais. Estas mudanças demográficas originaram o estreitamento dos laços familiares e as pequenas famílias, num cenário similar ao que existe hoje em dia. As mulheres saem de casa, integrando a população activa, e a educação dos filhos é partilhada com as escolas. Os idosos deixam também de poder contar com o apoio directo dos familiares nos moldes pré-Revoluções Francesa e Industrial, sendo entregues aos cuidados de instituições de assistência (cf. MOREIRA, 2001). Na altura, a família era definida como um “agregado doméstico (…) composto por pessoas unidas por vínculos de aliança, consanguinidade ou outros laços sociais, podendo ser restrita ou alargada” (MOREIRA, 2001). Nesta definição, nota-se a ambiguidade motivada pela transição entre o período anterior às revoluções, representada pelas referências à família alargada, com a tendência reducionista que começava a instalar-se reflectida pelos vínculos de aliança matrimonial. Na cultura ocidental, uma família é definida especificamente como um grupo de pessoas de mesmo sangue, ou unidas legalmente (como no matrimónio e na adopção).
A família vem-se transformando através dos tempos, acompanhando as mudanças religiosas, económicas e sócio-culturais do contexto em que se encontram inseridas. Esta é um espaço sócio-cultural que deve ser continuamente renovado e reconstruído; o conceito de próximo encontra-se realizado mais que em outro espaço social qualquer, e deve ser visto como um espaço político de natureza criativa e inspiradora.
Assim, a família deverá ser encarada como um todo que integra contextos mais vastos como a comunidade em que se insere. De encontro a esta afirmação, JANOSIK e GREEN, referem que a família é um “sistema de membros interdependentes que possuem dois atributos: comunidade dentro da família e interacção com outros membros” (STANHOPE, 1999).

1. Definição
A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio ou adopção. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes directos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interacção dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transaccionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afectam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990).

2. Estruturas familiares
A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se, “uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente” (WHALEY e WONG, 1989). Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interacção regular e recorrente também ela, socialmente aprovada. A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste num homem, numa mulher e nos seus filhos, biológicos ou adoptados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário. Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adopção de crianças por uma só pessoa. A família ampliada ou consanguínea é outra estrutura, que consiste na família nuclear, mais os parentes directos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos. Para além destas estruturas, existem também as denominadas de alternativas, sendo elas as famílias comunitárias e as famílias homossexuais. As famílias comunitárias, ao contrário dos sistemas familiares tradicionais, onde a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se cinge aos pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos. Nas famílias homossexuais existe uma ligação conjugal ou marital, por contrato entre duas pessoas do mesmo sexo, que adoptaram crianças ou, um ou ambos os parceiros têm filhos biológicos de casamentos heterossexuais (Idem).

3. Importância da Família no desenvolvimento da criança
Todos nós somos influenciados pelos outros que nos rodeiam. As crianças não são excepção, mas estas ao contrário dos adultos, que estabelecem um número de relações superior com membros fora da família, estabelecem grande parte das suas relações com a família.

A família tem assim um papel muito importante no desenvolvimento da criança, pois para além de satisfazer as necessidades básicas da criança proporcionam também experiências fundamentais na construção de afectos, na apropriação de conhecimentos socioculturais (ex: hábitos, tradições, regras, valores, costumes, formas de agir, etc). As experiências que a família proporciona às crianças fornece-lhes ainda, conhecimentos importantes para as relações pessoais que iram estabelecer ao longo da vida e têm um papel importante no desenvolvimento do seu pensamento (ex: aquisição da linguagem, representações de acontecimentos, etc).
Desta forma, podemos dizer que as práticas educativas, dos pais, têm muitas implicações no comportamento dos filhos. Como nem todos os pais utilizam as mesmas práticas educativas, alguns autores dividiram os pais em três tipos:

Pais Autoritários - são pais muito controladores e exigentes, recorrendo frequentemente a castigos. Na relação que estabelecem com os seus filhos existem muito poucos momentos de comunicação e de manifestação de afecto.

Os filhos deste tipo de pais tendem a orientar os seus comportamentos de acordo com os castigos e recompensas administrados pelos pais, tem poucos comportamentos anti-sociais com medo de serem castigados. Normalmente, são crianças com baixa auto-estima e dificuldades em estabelecer relações com amigos.

Pais Permissivos – são pais que transmitem muito afecto e comunicam bastante com os seus filhos, mas dão-lhes pouca responsabilidade, orientação e regras.

Os filhos deste tipo de pais tendem a ser irresponsáveis, imaturos e manifestam pouco interesse, auto-controlo e empenho na realização de tarefas.

Pais Democráticos – são pais compreensivos e afectuosos com os filhos. Impõem o cumprimento de regras, mas estas são discutidas e explicadas às crianças. Estes pais promovem o diálogo e a responsabilização das crianças.

Os filhos deste tipo de pais tendem a ter regras e valores morais, são frequentemente crianças confiantes, afectuosas, persistentes, interessadas, curiosas e com facilidade em cooperar com os adultos e colegas.

O feedback que os pais dão aos filhos tem um papel importante na motivação das crianças. (ex. “Estou muito orgulhosa de ti”; “Estou muito contente contigo”, em situações em que a criança faz algo que seja de agrado dos pais).

Os pais também podem ajudar no desenvolvimento do pensamento das crianças, para isso os pais podem fazer as seguintes verbalizações e pedidos às crianças:

- Comparar elementos (ex: “Este é grande e aquele é mais pequeno; Este carro é igual ao nosso).
- Antecipar acontecimentos futuros (ex: “O que é que achas que vai acontecer agora?”).
- Recordar o passado (ex: “Lembraste de ter visto uma coisa igual a esta?”).
- Procurar alternativas para resolver problemas (ex: “Será que posso arrumar isto de outra maneira?”).


Atitudes Paternais Negativas

1. Pais que não sabem nada dos filhos e mal lhes dedicam tempo.
Efeito: Os filhos deixam de ver a casa como um lar, mas como uma simples residência, um hotel – Desintegração dos laços de confiança familiar.

2. Pais dominadores, possessivos, autoritários, excessivamente severos e exigentes.
Efeito: Podem tornar os filhos impulsivos, agressivos, inseguros e instáveis. Estas características promovem dificuldades de adaptação aos grupos de brincadeiras, de estudo e às amizades.

3. Pais exageradamente protectores.
Efeito: Ao resolverem todos os problemas dos filhos, as crianças tornam-se excessivamente dependentes dos outros. Solicitando sistematicamente de atenção, aprovação e ajuda dos outros. Não sabe iniciar actividades próprias, nem lutar para vencer dificuldades.

4. Pais permissivos.
Efeito: Os filhos tornam-se fracos e egoístas. Esperam uma atenção contínua dos outros e não sabem aceitar a frustração de um desejo, levando-os a reagir de forma impaciente e agressiva. Problemas de adaptação à sociedade.

5. Pais indiferentes para com os filhos.
Efeito: As crianças tornam-se tristes, pouco cordiais e evitam situações de convivência. Esta rejeição diminui a auto-estima dos filhos, a segurança em si mesmos, que pode levar a condutas anti-sociais, de forma a descarregar a agressividade acumulada ou chamar a atenção dos outros.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ofertas de Emprego - IEFP


Ajudante de Cozinha – 6º Ano – Lisboa – oferta nº 587666826;
Ajudante de Cozinha – Lisboa – oferta nº 587666659.
Apontador – 12º Ano – Amadora – oferta nº 587665802;
Apontador – 6º Ano – Amadora – oferta nº 587665794;
Auxiliar de Limpeza – Amadora – oferta nº 587665869;
Canalizador – Lisboa – oferta nº 587666286;
Copeiro – 4º Ano – Lisboa – oferta nº 587665410;
Desenhador – 12º Ano – Amadora – oferta nº 587665873;
Empregado Balcão – 6º Ano – Amadora – oferta nº 587666716;
Empregado de Balcão – 4º Ano – Lisboa – oferta nº 587666402;
Empregado de Balcão – 4º Ano – Venteira – oferta nº 587666757;
Empregado de Balcão – Lisboa – oferta nº 587666353;
Empregado de Balcão – Lisboa – oferta nº 587666683;
Empregado de Mesa – Lisboa – oferta nº 587665365;
Escriturário – 12º Ano – Amadora – oferta nº 587666708;
Escriturário de Contabilidade – 12º Ano – Buraca – oferta nº 587665705;
Motorista de Automóveis Ligeiros/Passageiros – 9º Ano – Lisboa – oferta nº 587666213;
Motorista de Automóveis Ligeiros/Passageiros – Lisboa – oferta nº 587666269;
Pedreiro – Lisboa – oferta nº 587664947;

As candidaturas podem ser feitas no Gabinete de Cidadania da Associação Unidos de Cabo Verde

Cursos de Aprendizagem - Técnico de Qualidade / Técnico de Vitrinismo


O Indexante dos Apoios Sociais (IAS), instituído pela Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro, veio substituir a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) enquanto referencial determinante da fixação, cálculo e actualização das contribuições, das pensões e outras prestações sociais. O IAS aplica-se desde 1 de Janeiro de 2007.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Legislação - Autorização de residência com dispensa de visto de residência.

Artigo extraído da Lei nº 23/2007 de 4 de Julho.

SECÇÃO VII
Autorização de residência em situações especiais

Artigo 122
Autorização de residência com dispensa de visto de residência

1 – Não carecem de visto para obtenção de autorização de residência temporária os nacionais de Estados terceiros:
a) Menores, filhos de cidadãos estrangeiros titulares de autorização de residência, nascidos em território português;
b) Menores, nascidos em território nacional, que aqui tenham permanecido e se encontrem a frequentarem a educação pré-escolar ou o ensino básico, secundário ou profissional;
c) Filhos de titulares de autorização de residência que tenham atingido a maioridade e tenham permanecido habitualmente em território nacional desde os 10 anos de idade;
d) Maiores, nascidos em território nacional, que daqui não se tenham ausentado ou que aqui tenham permanecido desde idade inferior a 10 anos;
e) Menores, obrigatoriamente sujeitos a tutela nos termos do Código Civil;
f) Que tenham deixado de beneficiar do direito de asilo em Portugal em virtude de terem cessado as razões com base nas quais obtiveram a referida protecção;
g) Que sofram de uma doença que requeira assistência médica prolongada que obste ao retorno ao país, a fim de evitar risco para a saúde do próprio;
h) Que tenham cumprido serviço militar efectivo nas Forças Armadas Portuguesas;
i) Que, tendo perdido a nacionalidade portuguesa, hajam permanecido no território nacional nos últimos
15 Anos;
j) Que não se tenham ausentado do território nacional e cujo direito de residência tenha caducado;
l) Que tenham filhos menores residentes em Portugal ou com nacionalidade portuguesa sobre os quais exerçam efectivamente o poder paternal e a quem assegurem o sustento e a educação;
m) Que sejam agentes diplomáticos e consulares ou respectivos cônjuges, ascendentes e descendentes a cargo e tenham estado acreditados em Portugal durante um período não inferior a três anos;
n) Que sejam ou tenham sido vítimas de infracção penal ou contra-ordenacional grave ou muito grave referente à relação de trabalho e que se traduza em condições de desprotecção social, de exploração salarial e de horário, de que existam indícios comprovados pela Inspecção-Geral do Trabalho, desde que tenham denunciado a infracção às entidades competentes e com elas colaborem;
o) Que tenham beneficiado de autorização de residência concedida ao abrigo do artigo 109.;
p) Que, tendo beneficiado de autorização de residência para estudo, concedida ao abrigo dos artigos 91. ou 92., e concluído os seus estudos, pretendam exercer em território nacional uma actividade profissional, subordinada ou independente, salvo quando aquela tenha sido emitida no âmbito de acordos de cooperação e não existam motivos ponderosos de interesse nacional que o justifiquem;
q) Que, tendo beneficiado de visto de estada temporária para actividade de investigação ou altamente qualificada, pretendam exercer em território nacional uma actividade de investigação, uma actividade docente num estabelecimento de ensino superior ou altamente qualificada, subordinada ou independente.
2 – Nos casos previstos nas alíneas o), p) e q) do número anterior é aplicável, com a devida adaptação, o disposto nos artigos 88., 89. ou 90., consoante os casos.
3 – É igualmente concedida autorização de residência com dispensa de visto aos ascendentes em 1.o grau dos cidadãos estrangeiros abrangidos pela alínea b) do n.o 1, que sobre eles exerçam efectivamente o poder paternal, podendo os pedidos ser efectuados em simultâneo.
4 – Sempre que o menor, sem razão atendível, deixe de frequentar a educação pré-escolar ou o ensino básico é cancelada ou não renovada a autorização de residência temporária concedida ao abrigo da alínea b) do n.o 1 e do n.o 3.
5 – Sempre que o menor, sem razão atendível, deixe de frequentar o ensino secundário ou profissional pode ser cancelada ou não renovada a autorização de residência temporária concedida ao abrigo da alínea b) do n.o 1 e do n.o 3.
6 – Os titulares de autorização de residência concedida com dispensa de visto ao abrigo dos números anteriores gozam dos direitos previstos no artigo 83.

Lei nº 23/2007 de 4 Julho: http://unidoscaboverde.com.sapo.pt/Lei23_2007_4julho.pdf

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cursos EFA. Gestão/Contabilidade


Ofertas de Emprego - IEFP

Ajudante Cozinha – 4º Ano – Casal de São Brás – oferta nº 587644880;
Cabeleireiro – 4º Ano – Reboleira – oferta nº 587664855;
Churrasqueira – 6º Ano – Casal de São Brás – oferta nº 587664920;
Cozinheiro – Lisboa – oferta nº 587665424.
Empregado Balcão – 6º Ano – Amadora – oferta nº 587664918;
Empregado de Balcão – 6º Ano – Lisboa – oferta nº 587665420;
Massagista de Estética – 9º Ano – Venteira – oferta nº 587664935;
Operador de Supermercado – Lisboa – oferta nº 587664761;
Recepcionista – 12º Ano – Reboleira – oferta nº 587665033;
Técnico de Turismo – Licenciatura – Lisboa – oferta nº 587665495;

As candidaturas podem ser feitas no Gabinete de Cidadania da Associação Unidos de Cabo Verde.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sistema de Aprendizagem III - Curso Técnico de Qualidade


O Indexante dos Apoios Sociais (IAS), instituído pela Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro, veio substituir a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) enquanto referencial determinante da fixação, cálculo e actualização das contribuições, das pensões e outras prestações sociais. O IAS aplica-se desde 1 de Janeiro de 2007.
MONTANTE DO IAS 2009 = € 419,22

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ofertas de Emprego - IEFP

Ofertas de tabalho:

Auxiliar de Limpeza – 6º Ano – Damaia
Auxiliar de Limpeza – 4º Ano – Alcântara
Empregado de Balcão – 9º Ano – Brandoa
Cabeleireiro – 9º Ano – Mina
Caixa de Comércio (Electrodomésticos) – 6º Ano – Alfragide
Manicura – 9º Ano – São Brás
Barman – 9º Ano – Coração de Jesus (Lisboa)
Barman – 12º Ano – Santa Catarina (Lisboa)
Ajudante Familiar – 4º Ano – S. João (Lisboa)
Esteticista – 12º Ano – S. João de Deus (Lisboa)
Ajudante de Cozinha – 4º Ano – Marvila (Lisboa)
Copeiro – 4º Ano – Marvila (Lisboa)
Empregado de Mesa – 9º Ano – Santa Maria dos Olivais
Empregado de Mesa – 11º Ano – Santa Maria dos Olivais
Auxiliar de Limpeza – 4º Ano – Graça
Operador Controlador de Exploração de Telecomunicações – 9º Ano – São João de Deus
Costureira – Vestuário por Medida – 4º Ano – Coração de Jesus
Ajudante de Cozinha – 4º Ano – São Sebastião da Pedreira
Electromecânico de Refrigeração e Climatização – 9º Ano – Benfica
Recepcionista de Hotel – 12º Ano – S. João de Brito (Lisboa)
Governanta de andares hotel – 9º Ano – Santa Justa
Director Administrativo – Licenciatura – São Jorge de Arroios
Telefonista – 9º Ano – S. João (Lisboa)

As candidaturas podem ser feitas no Gabinete de Cidadania da Associação Unidos de Cabo Verde

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sugestão para fim-de-semana – Visita à Exposição “DÉCO 1925”


A evocação do período Art Déco em França, através da Exposição Internacional das Artes Decorativas e Industriais Modernas de 1925, é amplamente justificada pelo confronto entre um modernismo moderado e uma vertente de cariz mais revolucionário. Os seis meses em que a exposição internacional esteve patente ao público permitiram salientar uma dualidade latente que veio a caracterizar as artes decorativas até à Segunda Guerra Mundial.

A partir do estudo das obras apresentadas nos diversos Pavilhões franceses - mobiliário, objectos de artes decorativas, pintura e escultura - resulta um conjunto diversificado onde coabitam um modernismo muito particular e um neoclassicismo dominante, mais exuberante que despojado.

O objectivo da exposição ART DÉCO, 1925, organizada pelo Museu Calous¬te Gulbenkian e comissariada por Chantal Bizot e Dany Sautot, especialistas convidadas, assenta nesta ambiguidade - uma «unidade singular» - reunindo apenas trabalhos dos melhores artistas e das mais destacadas manufacturas e ateliês seleccionados para a Exposição de 1925. Estão presentes, entre outras, peças de mobiliário de Ruhlmann, Leleu, Groult e Dunand, ourivesaria de Chris¬tofle, jóias de Van Cleef & Arpels, Cartier, Chaumet e Boucheron, cerâmicas de Jourdain e Braquemond, porcelanas de Rapin, pinturas de Dupas, Le Corbusier, Léger e Laurencin, esculturas de Janniot, Bouchard e Joseph Bernard, vidros Baccarat e de Lalique, têxteis de Dufrene e Miklos, e ainda livros ilustrados e en-cadernados (Schmied, Dunand e Legrain), provenientes de colecções públicas e privadas, maioritariamente francesas, e também nacionais. Entre os vários objectos seleccionados da Colecção Calouste Gulbenkian, destaca-se o grupo escultórico de Janniot, A Primavera ou Homenagem a Jean Goujon, adquirido por Calouste Gulbenkian em 1939, concebido expressamente para o Pavilhão Hôtel du Collectionneur.

Fundação Calouste Gulbenkian

A VISITA É GRATUITA AO DOMINGO

ART DÉCO

Art Déco foi um movimento popular internacional de design de 1925 até 1939, que afectou as artes decorativas, a arquitectura, design interior e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema. Este movimento foi, de certa forma, uma mistura de vários estilos (Electismo) e movimentos do início do século XX, incluindo Construtivismo, Cubismo, Modernismo, Bauhaus, Art Nouveau e Futurismo. A sua popularidade na Europa foi durante os picos dos loucos anos 20 e continuou fortemente nos Estados Unidos através da década de 30. Embora muitos movimentos de design tivessem raízes em intenções filosóficas ou políticas, a Art Déco foi meramente decorativa. Na altura, este foi visto como estilo elegante, funcional e ultra moderno. Representa a adaptação pela sociedade em geral dos princípios do cubismo. Edifícios, esculturas, jóias, luminárias e móveis são geometrizados. Sem abrir mão do requinte, os objectos têm decoração moderna, mesmo quando feitos com bases simples, como concreto (betão) armado e compensado de madeira, ganham ornamentos de bronze, mármore, prata, marfim e outros materiais nobres. Diferentemente da Art Nouveau, mais rebuscada, a Arte Déco tem mais simplicidade de estilo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Art_d%C3%A9co

Guia dos Museus de Lisboa:
http://www.insidelisbon.com/PT/pt_lisboa_museu.htm

domingo, 1 de novembro de 2009



Bruxinhas criadas pela Sala "As maçãs"

Há cerca de dois mil anos, na região actual da Irlanda, Reino Unido e França, os celtas comemoravam o ano novo no dia 1 de Novembro. Para eles, esta data significava o fim do Verão e das colheitas e o início do Inverno, que trazia com ele a escuridão, o frio, as tempestades e, consequentemente, muitas mortes. Por esta razão, os sacerdotes Druidas instituíram o dia 31 de Outubro como o “Samhain” ou “Dia das Almas”, que celebrava a abertura da passagem entre a vida e a morte.

De acordo com uma crença da época, nessa noite todos os fantasmas andavam à solta na Terra, em busca de alimento, pelo que os celtas faziam fogueiras no alto das colinas para os afastar; uma vez que além de prejudicarem as colheitas, estes fantasmas também possuíam as pessoas. Por isso, para não serem reconhecidos, as pessoas começaram a vestir máscaras e a usar roupas que as fizessem parecer com seres do outro mundo.

Alguns séculos mais tarde, a influência do Cristianismo espalhou-se pelas terras celtas e, no início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como “Dia de Todos os Santos” e consequentemente, a noite 31 de Outubro passou a ser chamada de “Noite de Todos os Santos” (“All Hallow`s Eve”, e mais tarde abreviado para “Halloween”).

Halloween é, hoje em dia, uma das festas mais populares na América. Fantasiadas conforme manda o figurino fantasmagórico, as crianças americanas percorrem as casas vizinhas repetindo a frase “Trick or Treat?” (doces ou diabruras?), recebendo doces em troca de sossego dos donos da casa, que geralmente se encontra devidamente decorada com as tradicionais abóboras esculpidas e iluminadas.

Em Portugal, desde há alguns anos que a data também não é esquecida, sendo que já exista várias festas alusivas ao Halloween.