segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Visita ao Caramulo


A Serra do Caramulo, com uma altitude máxima de 1076,57 metros, situa-se no concelho de Tondela, distrito de Viseu, na região da Beira Alta. Como a maioria das Serras circundantes, a Serra do Caramulo é predominantemente composta por rocha granítica e xistosa.

Em termos de populações, a Serra do Caramulo é povoada por aldeias com casas e espigueiros em granito típicos desta região.

Esta Serra dista 285 km de Lisboa, mais ou menos três horas e meia de viagem, pela A1 até ao Norte da cidade de Coimbra, e depois pela IP3 até Tondela, e finalmente pela N230 até ao Caramulo. O IP3 deve ser feito com especial cuidado, pois trata-se de uma zona montanhosa com alguma humidade, exigindo uma condução mais atenta e cuidada.

Em termos de hotelaria, a região apresenta um bom conjunto de unidades hoteleiras e de pousadas, quase todas com informações preciosas na internet.

A Serra do Caramulo “oferece” aos seus visitantes uma oportunidade de descanso do stress do dia-a-dia, através de passeios e caminhadas tendo como cenário as suas paisagens verdejantes. É possível encontrar na internet um número elevado de propostas de caminhos, capazes de satisfazer os mais variados interesses e motivações.

Quanto à gastronomia, destaco o restaurante “Os três pipos” em Tondela. É um espaço que combina o rústico com o moderno, de uma forma extremamente harmoniosa. As entradas são óptimas e vinho tinto da casa é muito bom. Tudo isto a um preço muito convidativo.

Em pleno Caramulo, é possível visitar o museu da Arte e o museu do Automóvel. Ambos, na minha opinião, são imperdíveis, no entanto gostei mais do último (por causa do património existente ou talvez mesmo por ser homem …). A exposição automóvel apresenta os carros que competiram na competição “rampa do caramulo” e ainda carros que marcaram o desenvolvimento automóvel mundial e português. Lá podem encontrar-se os dois carros utilizados pelo Salazar, o Cadillac 75, o Mercedes 770 Grosser. O meu carro preferido foi o Mercedes prateado 300 SL de 1952. Para além destes modelos, achei interessantes os modelos portugueses, como o Lusito e o Ipa, carros que nos anos 50 não “perdiam” para a concorrência, como o fiat 600 e o mini. Realço também os automóveis miniatura, alguns deles iguais aos que tinha na minha infância.

Como recordação desta região podem comprar-se as louças regionais de barro preto, indicadas para cozinhar ao lume ou no forno, aliando-se assim um aspecto estético ao aspecto funcional.
Todas estas actividades acompanhadas por um friozinho cortante, facilmente ultrapassável com uma lareira.

Desfrutem esta beleza de Portugal

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