Nestes dias de Junho, provavelmente devido ao excessivo calor de Verão, tenho ouvido e lido alguns comentários pouco dignos em relação aos residentes do Bairro Casal da Mira. Comentários carregados de ideias Xenófobas, como por exemplo declarações do género: “O DOLCE VITA, O MAIOR, AO PÉ DO CASAL DA MIRA O MAIOR BAIRRO AFRICANO DA EUROPA”, associando tal facto com os furtos observados nesse centro comercial, generalizando pois, que todos os seus habitantes são criminosos, como uma analogia moderna à ilha dos Piratas, aos bárbaros que se dedicam à pilhagem.
Estas ideias, provocadas pela ausência de protecção solar, têm influenciado a inteligência da imprensa, pelo menos aquela mais sensacionalista, sedenta para começar qualquer coisa, sem olhar a eventuais resultados sociais, prejudicando Pessoas honestas.
A realidade, é que o crime sempre fez e faz parte de toda e qualquer sociedade, seja ela de qualquer origem planetária ou estrato económico-social. Com certeza que existe fenómenos de delinquência no Casal da Mira, mas também existe nos outros bairros mais sonantes de Lisboa. Sem falar nos crimes denominados de “colarinho branco”, mais danosos para a economia da sociedade.
Pois bem, não se pode incorrer em generalizações, pois estamos a desrespeitar pessoas honestas que lutam no seu dia-a-dia para proporcionar bem-estar às suas famílias, enfrentando as sucessivas vagas da crise económica global.
E se existe crime, é porque existe pobreza, logo devemos aplaudir iniciativas como a do Dolcevita, promotoras de emprego e de inclusão social.
Pelo que, antes de publicar quaisquer “notícias” do género, simplistas e deslocadas da realidade, os jornalistas devem deixar os binóculos no escritório e ir ao local, estudar a população, saber o que as pessoas pensam, averiguar o trabalho das associações locais, avaliar os apoios do mecenato, e por fim, avaliar o que se pretende fazer com a notícia, isto é, é para melhorar a vida das pessoas? Ou simplesmente para incendiar?
"O que está fora da vista perturba mais a mente dos homens do que aquilo que pode ser visto"
Júlio César
Estas ideias, provocadas pela ausência de protecção solar, têm influenciado a inteligência da imprensa, pelo menos aquela mais sensacionalista, sedenta para começar qualquer coisa, sem olhar a eventuais resultados sociais, prejudicando Pessoas honestas.
A realidade, é que o crime sempre fez e faz parte de toda e qualquer sociedade, seja ela de qualquer origem planetária ou estrato económico-social. Com certeza que existe fenómenos de delinquência no Casal da Mira, mas também existe nos outros bairros mais sonantes de Lisboa. Sem falar nos crimes denominados de “colarinho branco”, mais danosos para a economia da sociedade.
Pois bem, não se pode incorrer em generalizações, pois estamos a desrespeitar pessoas honestas que lutam no seu dia-a-dia para proporcionar bem-estar às suas famílias, enfrentando as sucessivas vagas da crise económica global.
E se existe crime, é porque existe pobreza, logo devemos aplaudir iniciativas como a do Dolcevita, promotoras de emprego e de inclusão social.
Pelo que, antes de publicar quaisquer “notícias” do género, simplistas e deslocadas da realidade, os jornalistas devem deixar os binóculos no escritório e ir ao local, estudar a população, saber o que as pessoas pensam, averiguar o trabalho das associações locais, avaliar os apoios do mecenato, e por fim, avaliar o que se pretende fazer com a notícia, isto é, é para melhorar a vida das pessoas? Ou simplesmente para incendiar?
"O que está fora da vista perturba mais a mente dos homens do que aquilo que pode ser visto"
Júlio César
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